Dengue aumenta 51,7% e chikungunya 6.241% no Estado
Em Mato Grosso, os casos prováveis de dengue e chikungunya contabilizam aumento de 51,7% e 6.241% em relação ao ano 2023. Apenas a zika registrou redução de 8,8%. Último informe epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), revela que são 42.399 casos prováveis de dengue, 21.116 de chikungunya e 455 de zika. Em 2023, foram 27.939, 333 e 499, respectivamente. Em Mato Grosso, só neste ano, 39 pessoas morreram em decorrência da dengue.
Os municípios com mais mortes registradas são Pontes e Lacerda (8), Cuiabá (5) e Tangará da Serra (3). Outros 12 óbitos foram registrados por chikungunya, maioria em Tangará da Serra (7), seguida de Sorriso (2). Cáceres, São José do Rio Claro e Várzea Grande registram um óbito cada.
Até o momento, nenhum óbito por zika foi registrado. Onze municípios de Mato Grosso registraram mais de mil casos de dengue. Maioria é em Tangará da Serra (4.171), seguido de Cáceres (3.161), depois Primavera do Leste (3.060), e Cuiabá (2.527), Nova Mutum (1.968), Barra do Bugres (1.591), Pontes e Lacerda (1.556), Campo Verde (1.376), Várzea Grande (1.280), Sorriso (1.234) e Sinop (1.079). Com relação à chikungunya, lidera com 5.727 casos Tangará da Serra, seguido de Cáceres (4.081) e Sorriso (2.997).
Já o restante dos municípios apresentam menos de mil casos da doença. O número de ocorrências por zika é baixo em comparação com as outras duas arboviroses. Os municípios com mais casos de zika são Tangará da Serra (53), Nossa Senhora do Livramento (48), São José do Rio Claro (43) e Guiratinga (42).
Segundo o informe epidemiológico, três sorotipos de dengue estão em circulação em Mato Grosso, sendo DENV 1, 2 e 4. A epidemiologista, Ana Paula Muraro, ressalta que a dengue é um problema de saúde pública crônico.
“O Aedes aegypti é altamente adaptável e se reproduzir na água parada, o que facilita sua proliferação.Todos os anos tem a alta de casos e seu impacto é expressivo, com parte dos pacientes necessitando de internação e alguns vão a óbito. Além disso, a quantidade de sorotipos em circulação leva ao caso da pessoa poder pegar mais de uma vez a dengue, de sorotipos diferentes”.
Cristiane Guerreiro/ GD
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